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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Iyá Ojugbonã ( Mãe Criadeira ) a mãe que dá o caminho falaremos sobre este posto tão importante .

Iyarrunsó ou Iyá Ojugbonã (Mãe Criadeira)


Ajoié, Ekédi, Macota, Kota, são nomes dados ao feminino de Ogã. A palavra Ekédi, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons ou Jeje. Portanto, o correspondente Iorubá de Ekédi é ajoié, onde a palavra ajoié significa "mãe que o Orixá escolheu e confirmou"; assim, toda Ekédi tem o direito a uma cadeira no barracão.

A Iyarrunsó ( jeje) ou ( ketú)
Iyá ojugbonã ou Mãe Criadeira tem uma função especialíssima dentro de um axé. Ela representa a Iemanjá de cada roncó. É ela quem prepara esse filho, esse adolescente iniciado digamos assim para o futuro. É ela quem impõe, que implanta a hierarquia, o respeito pelo axé, o comportamento de sala, o comportamento de um Iyawo, quer dizer, normalmente um Iyawo descompreendido, que é o termo que se usa, está ofendendo no caso a mãe criadeira dele, porque o Iyawo mal criado significa que ele teve uma má criação. Muitas vezes, a mãe criadeira não é vista com muita simpatia pelo Iyawo, porque ela tem que ser rígida, tem que ser rigorosa, ela tem que cobrar posicionamento, ela tem que cobrar milhares de paós, ela tem que cobrar toda uma postura de Iyawo; porque a grande verdade é que quem não sabe ser um Iyawo, jamais será um bom zelador, porque a base de um bom zelador, é ter sido um bom Iyawo.

Então, a função da mãe criadeira é justamente essa, além de cobrar a parte cultural do axé que são as rezas do roncó, rezar com o Iyawo pela manhã, ao meio-dia, na chegada da noite e cobrar a presença do Orixá também nos momentos específicos, porque cada sequencia de rezas, tem um momento que o Orixá se manifesta, o Orixá se faz presente, e é ela que tem que polarizar essa permanência ou essa chegada do Orixá no Iyawo, acompanhar o seu desenvolvimento com o seu próprio Orixá, porque esse período de 21 dias é todo um processo de encontros, de desencontros, de roupagem cultural, e ela que passa todo esse processo para o Iyawo, ou seja, ela tem uma função especial.

Não é justo colocar uma pessoa sem base cultural para criar um Iyawo. O ideal é, cada casa, cada axé ter uma Iyarrunsó ou Mãe Criadeira específica, mas lamentavelmente requer tempo, requer abdicar-se de uma vida familiar, porque todo ser humano tem que ter sua prole, seu marido, seus filhos e muitas vezes não pode ficar 21 dias ou mais, porque na realidade fica mais que 21 dias, porque ela só deixa o axé quando o Iyawo sai e vai para a sua casa, e mesmo assim, na realidade é ela quem deve levar o Iyawo para a casa dele, juntamente com o zelador se isso se fizer necessário. Hoje a coisa ficou deteriorada devido à evolução, devido a simplificar muitas coisas, mas deteriorou-se muito porque antigamente a mais ou menos 25 à 30 anos atrás, era levado o Iyawo para casa.   A mãe criadeira chamava o Orixá do Iyawo na porta, na entrada da casa, apresentava as dependências da casa para o Orixá. Muitas vezes, a mãe criadeira ia até a casa do Iyawo antes de sua chegada para defumar, para colocar quartinhas com água do lado de fora do portão, era tudo muito bonito e tudo funcionava mais. Tinha-se mais Iyawo qualificados, pois a mãe criadeira, ela acompanha o Iyawo durante todo o período de Kelê, porque na realidade, o compromisso da Iyarrunsó, a mãe criadeira,  não termina quando o Iyawo dá o Orunkó no salão. O compromisso dela só termina quando o Kelê do Iyawo cai e daí então ela é chamada novamente para acompanhar o seu Bori, suas obrigações intermediárias, quer sejam elas quais forem, ela acompanha, ela faz parte, ela tem uma função muito importante na criação desse Iyawo, até ele virar um Egbomi.

O zelador de santo não tem tempo e não quer esse compromisso de ficar dentro de um roncó tomando reza de Iyawo, tomando cultura de Iyawo, tomando paó, como é que se dá um adobá, ensinando a dar um ginká, mostrando e fazendo os ensaios básicos que tem que ser feito para as saídas, fazendo o seu bengüe, dando as maiongas, enfim, cuidando do Iyawo, como se fosse seu próprio filho. Lamentavelmente nós temos por aí, muitas mães criadeiras desrespeitadas dentro de um axé, porque a elas infelizmente não delegaram os poderes que a elas pertencem.

Hoje, pegam-se para mães criadeiras, Iyawos como se fossem acompanhantes, como se fosse uma dama de companhia para o Iyawo e aí fica lá dentro do roncó de conversa fiada, jogando conversa fora, muitas vezes até quebrando podres indevidos e aí lamentavelmente, o Iyawo sai sem um pingo de cultura, sai sem um um comportamento de axé adequado. e muitas vezes depois que tira seu Kelê, com menos de um ano de santo, já estão dando pião na casa dos outros, já estão frequentando candomblés de todo mundo, e aí quando se vê está o Iyawo estragado, e é uma pena, pois é um trabalho longo, cansativo, dificultoso para o zelador e muitas vezes, por má qualificação de mães criadeiras, ou até mesmo por elas não terem oportunidade, porque na verdade, a maior preocupação de um zelador não deve ser a de por Iyawo para dentro se ele não tem quem crie adequadamente; é melhor que não coloque para dentro.

É preciso qualificar a Mãe Criadeira, é preciso saber se ela tem todas as rezas, se ela sabe as posições certas, se ela conhece a hierarquia do axé, se ela conhece como é a procedência do zelador, ela tem que ser que nem aquela mãe que fala com o filho: "Filho, olha o seu comportamento, olha seu pai vai chegar heim, daqui a pouco quando ele chegar, eu vou falar pra ele o que você está fazendo", aí o filho com medo da agressão do pai, da cobrança do pai, ele muda o seu comportamento. É mais ou menos por aí a função de uma mãe criadeira. Agora, colocar uma ninguém sabe tudo dentro do roncó, só terá Iyawo estragado. Esse Iyawo vai rodar, vai dar nome e vai se perder, porém a culpa não é só de quem cria. A culpa é de quem coloca uma pessoa qualquer para criar, afim de botar Iyawo para fora, quer botar o boneco para rodar e gritar Orunkó e sai com a cabeça vazia, sai desprovido de cultura e muitas vezes quizilado, sem fundamento nenhum, sem doutrina de sala, sem comportamento de Iyawo, pois o que anda acontecendo por aí, é Iyawo com menos de uma ano de santo, já não quer usar mucan, não quer usar sendala, já não quer abaixar a cabeça, já não quer mais tomar a benção aos egbomis, não quer tomar a benção aos Ogãs, as Ekédis, tudo porque não foi ensinado passo a passo para ele.

por babalorisá Kleber Ti Ogun 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Orunmilá ganha o posto de pai dos segredos cuidado com a língua

Cuidado com a Lígua ......orunmilá ensina 

Fazia muito tempo
que Obatalá admirava a inteligência de Orunmilá.
Em mais deu uma ocasião
Obatalá pensou em entregar a Orunmilá o governo do mundo.
Pensou em entregar a Orunmilá o governo dos segredos,
os segredos que governam o mundo
e a vida dos homens.
Mais quando refletia sobre o assunto
acabava desistindo.
Orunmilá, apesar da seriedade de seus atos,
era muito jovem para missão tão importante.
Um dia, Obatalá quis saber se Orunmilá
era tão capaz quanto aparentava
e lhe ordenou que preparasse a melhor comida
que pudesse ser feita.

Orunmilá preparou uma língua de touro
e Obatalá comeu com prazer.
Obatalá então, perguntou a Orunmilá por qual razão
a língua era a melhor comida que havia.
Orunmilá respondeu:
“Com a língua se concede axé(*),
se ponderam as coisas,
se proclama a virtude,
se exaltam as obras
e com seu uso os homens chegam à vitória”.
Após algum tempo, Obatalá pediu a Orunmilá
para preparar a pior comida que houvesse.
Orunmilá lhe preparou a mesma iguaria.
Preparou língua de touro.
Surpreso, Obatalá lhe perguntou como era possível
que a melhor comida que havia fosse agora a pior.
Orunmilá respondeu:
“Porque com a língua os homens se vendem e se perdem,
com a língua se destrói a boa reputação
e se cometem as mais repudiáveis vilezas”.
Obatalá ficou maravilhado com a inteligência
e precocidade de Orunmilá.
Entregou a Orunmilá nesse momento o governo dos segredos.
Orumilá foi nomeado babalaô,
palavra da língua dos orixás que quer dizer pai do segredo.
Orunmilá foi o primeiro babalaô.
(*)axé = força mística dos orixás, força vital que transforma o mundo

https://www.facebook.com/Babalorisaklebertiogun

domingo, 15 de dezembro de 2013

Calendário Litúrgico " 2014 " das festividades no asé


AS GUERREIRAS DA CASA OGUM

Filhas dedicadas que dia a dia fazem um candomblé melhór de união comprometimento e muito asé
Sempre muito grato pai kleber de ogum pelo esforço , físico,mental ,para poderem sempre ajudar
Esta casa e a este chão portanto toda dedicatória seria pouco ja que e de pessoas como todas vocês
Se faz uma religião bem melhór anteciosamente
Pai Kleber De Ogún Que Ogum abençoe a todas,
Na fóto em destaque Elizabeth ty yemonjá
Agimudá -Adriana Ty Oyá , Luciane Ty Oyá ,Adriana Ty Osún ,Adriana Ty Yemonjá ,Nágela Ty Osun
Regiane Ty Osun , Julyana Ty Yemonjá , e a nóssa Dãnsí Isabella Ty Yewá , e Kinha Ty Oyá .
 

Comportamento e Conduta e como um sacerdote deve se portar



Aqui exemplificamos como os sacerdótes da religião do candomblé deve portar
E em vez de confusão devemos nos unir em pról de um religião melhór
Palavras de Pai kleber De Ogum .
Desde Já muito axé a todos

sábado, 14 de dezembro de 2013

Previsões para 2014 com através do jogo de búzios com orientação espiritual pelo renomado Babá Kleber Ti Ogún

Em breve no ar como será o ano de 2014 orixás caminhos 
Sobre agendamento para jogo ( LOTADA ) mas abriremos algumas vagas. 
Venha saber seu ebó e o  melhór caminho para ter um ano de prosperidade e caminhos .